Filmes e peças ︎◆ O Enigma do Príncipe

[Atualizado] Novas entrevistas de Broadbent e Radcliffe nos jornais

Jim Broadbent foi entrevistado recentemente pelo Los Angeles Times onde comentou muito sobre seu personagem, Slughorn, e o sexto filme em seu todo. Sempre bem humorado, o ator de 59 anos já fez outros grandes trabalhos tal como o recente Indiana Jones.
Broadbent comentou que está adorando fazer parte do cast, uma vez que este é composto de atores muito renomados e estar nesta lista não é para qualquer ator britânico. Ainda complementou que no primeiro filme houve um medo se tudo iria agradar aos fãs, tendo a resposta positiva o resto se encaminhou.

Ainda nesse ritmo de entrevista sobre o Enigma, Radcliffe falou ao News.com que eles conseguiram dar ao filme um sutil ar de comédia e não houve exageros neste gênero; o misto entre a tensão obscura que se forma e a comédia daram ao filme um aspecto que, segundo Daniel, irá agradar.

Para ver as principais citações, já traduzidas, de Broadbent nessa entrevista, verifique a extensão. As citações de Radcliffe estão sendo traduzidas pela nossa equipe e em breve disponibilizaremos aqui.

Atualizado: Você já pode conferir a tradução das citações de Radcliffe, também na extensão.

JIM BROADBENT
Broadbent fala sobre Slughorn, Enigma do Príncipe, Trio e mais…

LA Times ~ Geoff Boucher
11 de janeiro de 2009
Tradução: Virág Venekey

“Bem, sim, você sabe, eu estava esperando”, disse Broadbent com um grunhido de indignação fingida. Broadbent tem muitas oportunidades para momentos vangloriosos no seu papel como professor Horácio Slughorn, o mais recente membro multifacetado do corpo docente a entrar na franquia de filmes, que (finalmente) volta nesse verão com “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”.

“É maravilhoso fazer parte disso agora, de chegar nessa etapa, porque agora eles têm feito os filmes tão tranquilamente, é fantástico ver”, afirmou Broadbent com 59 anos, cuja carreira na tela data de 1978. “No primeiro eu tenho certeza que houve um pouco de nervosismo sobre se tudo ia dar certo, mas agora é uma oportunidade única de estar nisso, de fazer um arrasa-quarteirões sem muito nervosismo. É muito benéfico para a criatividade ter uma grande certeza a respeito do processo e o sucesso”.

Broadbent, que chama Slughorn de “um homem bom, decente, mas fraco”, chegou ao set de filmagem de Potter logo após filmar “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”. Se o sucesso dos filmes de “Harry Potter” parece certo como relógio é porque as engrenagens entraram nos eixos no primeiro filme, lá em 2001, fala ele. Foi a escalação dos três astros principais – Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint – que segundo Broadbent são “tão contidos e brilhantes e profissionais”, e a reverência pelo material fonte, os livros de J.K. Rowling.

“Eu assisti o filme quando foi lançado, e foi concebido de forma tão brilhante”, conta Broadbent. “Você lê o livro e depois vê o filme e então a todo o momento você pensa, ‘Isso é exatamente da forma que imaginei’. Não foi fiel com exatidão porque você não pode ser quando transforma um livro em filme, mas a sensação e o visual foram incrivelmente meticulosos. Esse tipo de cuidado leva a esse sucesso enorme. O público leitor ficou satisfeito e queria mais e concordou com o filme”.

David Yates, que volta como diretor para o novo “Potter”, chamou Broadbent como “ator dos atores” e já trabalhou com ele anteriormente em um filme para a televisão britânica chamado de “Young Visitors”, que também estrelou Hugh Laurie e Bill Nighy. “Ele trabalha excepcionalmente bem e faz tudo parecer muito fácil”, afirma Yates.

O Slughorn de Broadbent gravita pela celebridade e adora a glória refletida de pessoas excepcionais. Slughorn não se cansa de grandes nomes ou ostentar eles, bem parecido com a franquia “Potter” e seu uso de cada ator britânico notável.

“Bem”, fala Broadbent, novamente estufando o peito com uma pitada de Slughorn. “Nem todo ator é convidado. Eu conheço alguns que ainda estão esperando”.

[Atualizado] Novas entrevistas de Broadbent e Radcliffe nos jornais

DANIEL RADCLIFFE
Dias obscuros para o Harry Potter de Daniel Radcliffe

News.com ~ Charles Miranda e Lachlan Cartwright
11 de janeiro de 2009
Tradução: Fabianne de Freitas

Sobre a evolução da série:

É essa evolução da obscuridade do personagem dele que Radcliffe diz o manter animado sobre voltar ao papel, com o Enigma do Príncipe agora o sexto filme da série planejada de oito.

Tem sido um amadurecimento do personagem tanto quanto um amadurecimento do ator, ele diz, e um roteiro que tem acompanhado o ritmo das exigências dos fãs.

“Eu não continuaria ali depois de oito anos se eu não amasse o que faço e não quisesse investir muito de mim no que estou fazendo”, ele diz.

“Tampouco ficariam o resto da equipe que apoiaram os filmes por oito anos.”

Sobre o sexto filme, especificamente:

“Eu acho que a coisa que certamente tentamos fazer neste filme foi encontrar um ponto de equilíbrio entre a obscuridade,” diz Radcliffe

“Eu quero dizer, a única coisa que, quando eu li o roteiro, eu sempre ansiava era mais obscuridade e mais daquelas cenas reais e intensas, porque eu gosto de fazer aquilo mais, mas espero que dessa vez nós consigamos atingir um equilíbrio entre essa obscuridade e uma certa dose de comédia no filme.”

“E o que eu acho que conseguimos fazer foi não torna-lo aquele tipo de comédia que é ridícula, fazendo micagens”.

“Não é, de forma alguma, esse tipo de comédia, é muito mais sutil e espero que as pessoas achem engraçado – esse é o objetivo.”

Sobre Relíquias da Morte e como os fãs veem a série:

A versão cinematográfica do épico último livro Harry Potter e as Relíquias da Morte foi dividida em dois filmes e a segunda parte estreará no ano seguinte. Filmes dos quais ele acredita que terão uma grande popularidade.

“Eu acho que quando os fãs vieram assistir o primeiro filme haveria uma parte da audiência que não queria gostar dele porque eles eram os puristas do livro”, ele fala.

“Ainda existem essas pessoas por aí, mas você nunca vai mudar a opinião deles então nem adianta tentar”.

“Então eu acho que para a maioria das pessoas, porque a quantidade de fãs tem aumentado à medida que os filmes são lançados, nós conseguimos mantê-lo mais sombrio e sombrio o suficiente para manter o interesse dessas pessoas.”

“E eu realmente penso que ganhamos muito ao fazer os filmes mais sombrios. E também porque as pessoas gostam que o David Yates (diretor) dirija os filmes, um certo respeito foi adquirido, no cinema”.