J. K. Rowling

Rowling é acusada por plágio em “Cálice de Fogo”

Segundo o Examiner, uma ação foi arquivada no Supremo Tribunal da Inglaterra acusando a autora JK Rowling de plagiar e violar os direitos autorais de um livro publicado em 1987 pelo falecido autor Adrian Jacobs.Paul Allen, o administrador da herança do autor, afirma que Jo retirou uma série de detalhes e idéias do livro “As Aventuras de Willy, o Bruxo: No. 1 Terreno Lívido” e os utilizou no volume Harry Potter e o Cálice de Fogo.

Adrian Jacobs não viveu o suficiente para ver o enorme sucesso dos livros e filmes de Harry Potter. Se tivesse, ele teria procurado o reconhecimento apropriado de sua contribuição à essa história bem sucedida. Ele não pode lutar essa batalha pessoalmente, então o seu herdeiro está trazendo esta ação para assegurar que a sua voz seja ouvida. A ação, se for aprovada, vai garantir os direitos dos autores em todos os lugares, mesmo postumamente.

A ação apresenta algumas semelhanças entre os dois livros, incluindo que ambos descrevem um garoto bruxo como personagem principal, que entra em um concurso e eventualmente vence. Ambos incluem uma cena específica na qual o bruxo descobre em um banheiro, com ajuda de pistas dadas por ajudantes, como salvar pessoas mantidas reféns por criaturas semi-fantásticas.

Atualizado: A tradução do artigo já se encontra em notícia completa!

JK ROWLING
J.K. Rowling atingida com processo de plágio por Cálice de Fogo

Examiner ~ Michelle Kerns
15 de junho de 2009
Tradução: Daniel Mählmann

A especialista de Harry Potter, JK Rowling, e a sua editora britânica, Bloomsbury, foram acusadas pelo herdeiro do falecido autor britânico infantil, Adrian Jacobs, em um processo de vioação de direitos autorais.

De acordo com o herdeiro do Sr. Jacobs, a Sra. Rowling reuniu uma série de informações e idéias do livro do Sr. Jacobs, The Adventures of Willy the Wizard: No 1 Livid Land de 1987, e os utilizou no volume Harry Potter e o Cálice de Fogo. Além disso, a ação sustenta que, por vender os livros, a editora Bloomsbury também violou os direitos autorais do Sr. Jacobs.

O processo que o herdeiro do Sr. Jacobs arquivou no Supremo Tribunal da Inglaterra apresenta algumas semelhanças entre os dois livros, incluindo que ambos descrevem um garoto bruxo como personagem principal, que entra em um concurso e eventualmente vence, e que ambos incluem uma cena específica na qual o bruxo descobre em um banheiro, com ajuda de pistas dadas por ajudantes (à lá Murta-Que-Geme, Cedrico Diggory, também conhecido por Edward Cullen), como salvar pessoas mantidas reféns por meio-humanos, criaturas semi-fantásticas (os sereianos em Cálice de Fogo. A ação também lista outras semelhanças mais genéricas, incluindo a idéia de bruxos viajarem em trens.

Então, por que o Sr. Jacobs não pediu este processo antes? Embora “As Aventuras de Willy, o Bruxo” fossem publicadas por Bachman and Turner em 1987, o Sr. Jacobs perdeu quase todo o seu dinheiro em um mercado acionário falido e morreu, pobre, em um hospital londrino em 1997. De acordo com o ganhador de sua herança, Paul Allen:

“Adrian Jacobs não viveu o suficiente para ver o enorme sucesso dos livros e filmes de Harry Potter. Se tivesse, ele teria procurado o reconhecimento apropriado de sua contribuição a essa história bem sucedida. Ele não pode lutar essa batalha pessoalmente, então o seu herdeiro está trazendo esta ação para assegurar que a sua voz seja ouvida. A ação, se for aprovada, vai garantir os direitos dos autores em todos os lugares, mesmo postumamente.”

Poucos meses atrás, eu ponderei a delicada questão de plágio em “The plagiarism paradox and 10 famous authors accused of plagiarism” (O paradoxo do plágio e 10 autores famosos acusados de plágio). Como você deve recordar, a Sra. Rowling e todo o fanatismo Harry Potter tem sido alvo de processos plágio antes, embora tenha enfraquecido desde que se revelou que o réu tinha um pouco de evidência – fabricando bolos. E, no entanto, há outros livros – mais contundentemente “O Segredo da Plataforma 13” de Eva Ibbotson – que estou convencido de que a Sra. Rowling DEVE ter lido e sido influenciada por ele quando estava escrevendo a série Harry Potter. Estou chamando-a de plagiadora? De forma nenhuma. Como a Sra. Ibbotson disse quando perguntada se ela sentia que a Sra. Rowling havia plagiado seu trabalho,

“Acho que todos nós, como escritores, tomamos emprestado uns dos outros.”

Mas onde está o limite entre “influenciado por” e “vergonhosamente roubado”? E como os autores, que estão escrevendo cada vez mais em um mundo no qual praticamente não existem idéias não abordadas, nenhum literário pedra sobre pedra, nenhuma angústia ou felicidade ou pensamentos secretos não expostos, piscando, na dura luz da página, podem supostamente estar certos de que seus pensamentos não já foram escritos por outro autor que vai, um dia, encontrá-los e atingi-los com um processo de plágio?