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Bloomsbury nega acusações de plágio contra JK Rowling

Na tarde de hoje nós publicamos uma notícia falando que os herdeiros do autor Adrian Jacobs acusaram a escritora JK Rowling de plágio na publicação do de Harry Potter e o Cálice de Fogo. Agora a editora britânica Bloomsbury, também acusada por violação de direitos autorais ao publicar a saga no Reino Unido, respondeu à acusação.

As alegações de plágio feitas hoje pelos herdeiros de Adrian Jacobs são infundadas, não substanciadas e inverídicas. A alegação é destituída de mérito e será combatida vigorosamente. Rowling nunca tinha ouvido falar em Adrian Jacobs, nem visto, lido ou ouvido seu livro ‘Willy the Wizard’ até a acusação de plágio ser feita pela primeira vez, em 2004, quase sete anos após o lançamento do primeiro livro da série altamente divulgada ‘Harry Potter’.

‘Willy the Wizard’ é um livreto muito insubstancial, de apenas 36 páginas, que teve distribuição muito limitada. O personagem central de ‘Willy the Wizard’ não é um jovem mago, e o livro não gira em torno de uma escola de magia. Os acusadores não puderam identificar nenhum trecho nos livros ‘Harry Potter’ que seria supostamente copiado de ‘Willy the Wizard’.

A tradução da declaração da editora via HPANA o artigo da Reuters podem ser lidas na íntegra em notícia completa!

JK ROWLING
Declaração da editora Bloomsbury

HPANA ~ Bloomsbury
15 de junho de 2009
Tradução: Daniel Mählmann

A alegação é destituída de mérito e será combatida vigorosamente. As alegações de plágio feitas hoje, segunda-feira, 15 de junho de 2009, pelos herdeiros de Adrian Jacobs são infundadas, não substanciadas e inverídicas.

JK Rowling nunca tinha ouvido falar em Adrian Jacobs, nem visto, lido ou ouvido seu livro ‘Willy the Wizard’ até a acusação de plágio ser feita pela primeira vez, em 2004 – quase sete anos após o lançamento do primeiro livro da série altamente divulgada ‘Harry Potter’ e depois da publicação dos primeiros cinco livros.

‘Willy the Wizard’ é um livreto muito insubstancial, de apenas 36 páginas, que teve distribuição muito limitada. O personagem central de ‘Willy the Wizard’ não é um jovem mago, e o livro não gira em torno de uma escola de magia.

Essa acusação foi feita pela primeira vez em 2004 por advogados em Londres agindo em nome do filho de Adrian Jacobs, que era então o representante do espólio de seu pai e que vive nos Estados Unidos. Os acusadores não puderam identificar nenhum trecho nos livros ‘Harry Potter’ que seria supostamente copiado de ‘Willy the Wizard’.

A alegação foi fortemente baseada no trabalho de um homem chamado David Markson, que tinha sido condenado no Tribunal Leeds Crown em 4 de dezembro de 1989 a cinco anos de prisão por negócio fraudulento e roubo. Ele também foi impedido de agir como um diretor de empresa por 15 anos. Agora dizem que David Markson é o agente literário do herdeiro de Adrian Jacob, e seu irmão Max Markson está lidando com a publicidade para o herdeiro nesse caso.

Após a troca de correspondências entre os advogados durante um período de três meses em 2004 rejeitando esta alegação, nada mais foi ouvido sobre a acusação até uma nova série de advogados apresentar a reivindicação de uma base significativamente diferente quatro anos depois, em 2008 (onze anos após a publicação do primeiro livro Harry Potter), mas ainda sem identificar qualquer texto supostamente copiado de ‘Willy the Wizard’. Esses advogados afirmaram que estão agindo em nome de uma firma de advogados em Wagga Wagga, Austrália, e em nome de uma propriedade desenvolvedora em West Midlands, que foi nomeada em 2008 como Herdeira Consignatária, a fim de trazer essa alegação. A acusação é agora feita em relação a Harry Potter e o Cálice de Fogo, que foi publicado em 2000.

Adrian Jacobs foi descrito em sua petição de falência de 1989 como “um consultor empresarial, financeiro e coorporativo”. Escrever era muito mais uma via secundária, e seu livro foi de muito má qualidade. Ele foi à falência devido a centenas de milhares de libras em 1960, 1965 e 1989.

Bloomsbury nega acusações de plágio contra JK Rowling

JK ROWLING
Editora de “Harry Potter” nega acusação de plágio

Reuters ~ Mike Collett
15 de julho de 2009
Tradução: Último Segundo

Por Mike Collett-White LONDRES (Reuters) – A editora Bloomsbury Publishing Plc negou na segunda-feira alegações de que a escritora J.K. Rowling teria copiado “partes substanciais” de um livro de outro autor de literatura infantil quando escreveu “Harry Potter e o Cálice de Fogo”.

Lançado em 2000, o livro foi o quarto da tremendamente bem sucedida série sobre o menino mago Harry Potter, que já vendeu mais de 400 milhões de cópias em todo o mundo e foi transportada para o cinema numa franquia de filmes multibilionária.

“As alegações de plágio feitas hoje, segunda-feira, 15 de junho de 2009, pelos herdeiros de Adrian Jacobs são infundadas, não substanciadas e inverídicas”, disse um comunicado da Bloomsbury, editora dos livros “Harry Potter” na Grã-Bretanha.

“A alegação é destituída de mérito e será combatida vigorosamente.”

Em comunicado anterior, os herdeiros de Jacobs disseram que abriram uma ação na Alta Corte de Londres contra a Bloomsbury por infração de direitos autorais.

“Os herdeiros também buscam um mandado judicial contra a própria J.K. Rowling … para determinar se a adicionarão à ação como ré”, diz o comunicado.

O representante dos herdeiros foi citado como sendo Paul Allen. De acordo com o comunicado, Rowling teria copiado “partes substanciais” de “The Adventures of Willy the Wizard — No 1 Livid Land”, escrito por Jacobs em 1987.

Ainda segundo o comunicado, a trama de “Harry Potter e o Cálice de Fogo” copiou elementos da trama de “Willy the Wizard”, incluindo um concurso de magos, e a série Potter teria copiado a ideia de magos viajando de trem.

“Tanto Willy quanto Harry precisam decifrar a natureza exata da tarefa principal do concurso, coisa que ambos fazem num banheiro com a ajuda de pistas dadas por ajudantes, para descobrir como resgatar reféns humanos aprisionados por uma comunidade de criaturas fantásticas metade humanas, metade animais”, diz o comunicado dos herdeiros de Jacobs.

“Alega-se que todos esses conceitos foram criados primeiramente por Adrian Jacobs em ‘Willy the Wizard’, cerca de dez anos antes de J.K. Rowling lançar o primeiro dos romances sobre Harry Potter e 13 anos antes da publicação de ‘Cálice de Fogo'”.

De acordo com o comunicado, Jacobs tinha procurado os serviços do agente literário Christopher Little, que mais tarde se tornou agente de Rowling. Jacobs teria morrido “sem um tostão no bolso” em 1997 num asilo para doentes terminais em Londres, segundo o comunicado.

Em sua resposta, a Bloomsbury disse que Rowling “nunca tinha ouvido falar em Adrian Jacobs, nem visto, lido ou ouvido seu livro ‘Willy the Wizard’ até a acusação de plágio ser feita pela primeira vez, em 2004, quase sete anos após o lançamento do primeiro livro da série altamente divulgada ‘Harry Potter'”.

“‘Willy the Wizard’ é um livreto muito insubstancial, de apenas 36 páginas, que teve distribuição muito limitada. O personagem central de ‘Willy the Wizard’ não é um jovem mago, e o livro não gira em torno de uma escola de magia.”

A Bloomsbury acrescentou que a acusação de plágio foi formulada pela primeira vez em 2004 por advogados agindo em nome do filho de Jacobs, que era então o representante do espólio de seu pai.

“Os acusadores não puderam identificar nenhum trecho nos livros ‘Harry Potter’ que seria supostamente copiado de ‘Willy the Wizard'”.