J. K. Rowling ︎◆ Livros

Leia um trecho do prólogo de JKR em “Harry, a History”

Há alguns dias nós noticiamos que a Melissa Anelli, webmistress do site TLC, publicará o seu primeiro livro sobre a série Potter em 4 de novembro, cujo início apresentará um prólogo escrito pela autora JK Rowling.A loja virtual Amazon disponibilizou na página da pré-venda de “Harry, A History: The True Story of a Boy Wizard, His Fans, and Life Inside the Harry Potter Phenomenon” (algo como ‘Harry, Uma História: A Verdadeira história do garoto bruxo, seus fãs e a vida dentro do fenômeno Harry Potter’), um trecho do texto feito por Jo. Confiram um pedaço abaixo:

Ao ler esse livro, o que você tem em mãos agora tem sido uma experiência assombrosa para mim. Foi um pensamento que tive, ao menos, acalentei a ambição por anos: caminhar por uma livraria a meia-noite numa noite de lançamento de Harry Potter, disfarçada, e apenas ver e escutar.

Depois de muito tempo eu entendi o que já estava acontecendo há algum tempo enquanto eu estava escondida escrevendo, tentando filtrar a minha exposição à mania Potter.

A sua tradução na íntegra pode ser encontrada em notícia completa. O livro possui 368 páginas em sua edição inglesa e custa R$ 35,68 na pré-venda na Livraria Cultura. Ainda não há informações sobre uma possível edição brasileira.

Muito obrigado à Pratyahara pela dica!

JK ROWLING
Pedaço do prólogo de Jo no livro “Harry, a History”

Amazon ~ JK Rowling
23 de agosto de 2008
Tradução: Virág Venekey

O que vem a seguir é um trecho de “Harry, a History” de Melissa Anelli, a premiada webmistress do “The-Leaky-Cauldron.com”

Prefácio
por J.K. Rowling

Não foi antes de algum momento de 2002 que eu finalmente percebi e fiz uma coisa que as pessoas achavam que fazia diariamente. Eu coloquei Harry Potter no Google.

Eu sabia, é claro, que havia sites de fãs lá fora. Minha caixa de correio era cheia de menções a eles, meus leitores assumindo que eu estava por dentro do que acontecia online. Minha assistente pessoal, Fiddy, tinha tido contato com alguns dos webmasters. Mas ainda assim eu estava completamente despreparada para o que encontrei durante aquela primeira sessão, mamutesca, de procura.

Os sites de fãs tinham aparência tão profissional; facilmente superior aos padrões de qualquer um dos sites dos meus editores. E eles tinham dezenas de milhares de visitantes. Eles tinham fóruns, quadros de mensagens, parte de notícias, fanarts, fanfictions, citações dos meus livros… e guerra de shippers… meu Deus, as guerras de shippers…

Eu já tinha ouvido falar do The Leaky Cauldron; era um dos maiores e mais populares sites de Harry Potter na rede, e me falaram sobre algumas coisas maravilhosas que eles tinham realizado (libertando o já-livre Dobby, prendeu a minha atenção). Mas eu nunca tinha visto por conta própria e nunca percebi exatamente o que ocorria lá. Eu sentei e li colunas, previsões, teorias que variavam de estranhas a severas e a perfeitamente acuradas. Eu fiquei, francamente, impressionada… e continuo impressionada.

Ao ler esse livro, o que você tem em mãos agora tem sido uma experiência assombrosa para mim. Foi um pensamento que tive, ao menos, acalentei a ambição por anos: caminhar por uma livraria a meia-noite numa noite de lançamento de Harry Potter, disfarçada, e apenas ver e escutar.

Depois de muito tempo eu entendi o que já estava acontecendo há algum tempo enquanto eu estava escondida escrevendo, tentando filtrar a minha exposição à mania Potter. Uma grande parte da minha vida foi explicada para mim; Melissa preencheu uma quantidade enorme de partes desconhecidas, me levou aos lugares que eu queria ter visitado com ela (como a Casa das Panquecas, para encontrar a ativista anti-Harry Potter mais conhecida dos EUA); explicou piadas que os fãs Potter achavam que entendiam, me apresentou a pessoas que eles achavam que conheciam, me abasteceu de argumentos que eu comecei inadvertidamente. Ela me lembrou de acontecimentos que eu meio que esqueci no furor que envolvia cada lançamento desde 2000 – o caminhão cheio de exemplares de “Ordem da Fênix” que foi roubado, aquele irritante “A Tocha de Chama Verde”, e a infindável Guerra de Spoilers…